terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Medidas Preventivas na Menopausa(V)

 Obesidade
 
A obesidade é um excesso de peso em relação aos valores médios. Considera-se uma pessoa obesa se o seu peso real excede 10 quilos o seu peso ideal.
A obesidade preocupa muito a mulher, quer no plano pessoal quer nas suas relações sociais.
Depois da menopausa, a maior parte das mulheres aumenta de peso. Para isto contribui, exceptuando as alterações hormonais que podem aumentar o peso, uma diminuição da actividade física, um maior sedentarismo, uma menor necessidade calórica e as alterações dos hábitos alimentares. A ansiedade, o nervosismo, o aborrecimento favorecem o comer sem controle.
A obesidade é sempre um factor de risco para doença cardiovas­cular. As altas concentrações de ácidos gordos livres no fígado e na veia porta, aumentam a glicogénese e favorecem a produção hepática de glicose, o que vai contribuir para o aparecimento de hiperglicemia. Também em vários estudos se demonstrou a relação entre a obesidade e uma maior frequência de aparecimento de hipertensão arterial, aumento de resistência à insulina, diabetes mellitus e alterações lipídicas, patologias estas que contribuem para uma maior risco de cardiopatia coronária.


Não esquecer também, que aos estrogéneos corresponde a distribui­ção coxofemural (ginecoide) do tecido gordo na mulher, e que, portanto, na pós-menopausa haja uma distribuição central da gordura, com todas as alterações metabólicas e fisiológicas que contribuem para um aumento do risco cardiovascular.
Com o aumento da idade diminui a massa óssea e aumenta a gordura corporal. A importância desta última torna-se bem evidente, pois que a distribuição da gordura corporal tem repercussões metabó­licas e riscos muito diferentes.
A obesidade androide ou superior (acima da cintura) e a acumulação de gordura no abdómen relaciona-se com uma maior morbimortalidade cardiovascular. Também a acumulação de gordura intra-abdominal leva a um aumento das concentrações dos lipídeos que associadas a um aumento da resistência à insulina, hiperinsulinémia e hipertensão arterial contribuem para um maior risco cardíaco e cérebro vascular.
 
PELE


C
om a idade a elastina da derme calcifica e o tecido subcutâneo perde gordura. Isto produz enrugamento fácil e a pele cicatriza dificilmente quando traumatizada.

As pessoas idosas queixam-se de ferimentos fáceis e difícil cicatrização. O envelhecimento também produz uma redução no número das glândulas sudoríparas e atrasa o crescimento das unhas.
As manifestações de envelhecimento a nível da pele vão acontecendo independentemente da deficiência estrogénica.
 
O número de células na pele diminui desde o nascimento até à morte. Isto produz atrofia das membranas mucosas e da pele. A quantidade de elastina na pele e a sua taxa de calcificação estão geneticamente determinadas, e assim explica-se as várias diferenças nas rugas da pele que afecta ambos os sexos.
O aumento de pelos é consequência da diminuição dos estrogéneos e predominância dos androgéneos. Como a TH aumenta os níveis de estrogéneos diminui portanto o crescimento dos pelos

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