A medicina e a melhoria
das condições sociais, deram à população feminina uma esperança de vida de
78-82 anos. Isto traduz que as mulheres vão viver mais de 30 anos depois da
sua última menstruação.
Esta ocorre em média entre
os 48-52 anos e ao contrário do que se possa pensar, não variou ao longo dos
séculos.
As
consequências da menopausa são ainda mal compreendidas e muitas vezes interpretadas
como estados normais de uma etapa fisiológica da vida da mulher e à qual não
se devem fazer alterações. É o velho argumento de que já a sua mãe e a sua avó
passaram pelo mesmo”.
Os
sintomas
que aparecem e mesmo se agravam depois da menopausa, tornam mais difícil a
vida das mulheres e nos seus serviços há uma redução da produtividade por
sintomas variados, como lapsos de memória, irritabilidade fácil, humor
depressivo, aumento da agressividade, etc..
Depois da menopausa e pela sua idade, a mulher recorre
com mais frequência a consultas médicas, por estar mais exposta a diversas
patologias e porque apresenta alterações que lhe trazem muito sofrimento, como
sejam os afrontamentos (calores), suores, alterações psicológicas e sexuais,
lapsos de memória, humor depressivo, insónias, palpitações, dores articulares,
dores de cabeça, cansaço fácil, vertigens, nervosismo e muitas vezes
incontinência urinária, sem falar nas complicações mais tardias como as doenças
cardiovasculares e metabólicas e a osteoporose.
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